Silêncio. Ele se aproximou um tiquinho mais. Que saudade de você que tá aqui do meu lado, saudade de você ainda mais quando você tá perto mas eu não posso. A mão delicadamente caminhou até a cintura. Como assim?! O que você acha que tá fazendo? Os dedos fixaram-se e por lá repousaram. Silêncio. De tanto levar frechada do teu olhar meu peito até parece sabe o quê? Silêncio. Taubua de tiro ao álvaro não tem mais onde furá lalala. É, acho que levei um fora hoje. Ai, seu mané, seu mané maior de todos, olha eu aqui, tô até respirando mais depressa, minha mão suada e só esperando o carinho no cabelo, a mão na nuca que você sabe melhor do que ninguém. Ah, é? Fora de quem? Olha como ele olha gostoso, como os cílios são longos e amo cada um deles, tão pretinhos e curvados. É, levei… Um beijinho estalou na bochecha. Ai, que fofo, meu Deus, que fofo! De mim?! De mim?! Nossa, que mané. Mas você não sabe de nada mesmo. Minha tristeza era por você, agora minha alegria, toda ela, toda essa minha alegria que tem vergonha de aparecer, é por você também. Silêncio. Agora a saudade é pelo beijo que ainda não acabou e pode ser o último.
Aiai, nem falo nada, só que eu fiquei com essa música na cabeça…
Que lindo!
Sabe do que lembrei, lendo agora, pela segunda vez? Do primeiro beijo da Amélie Poulain no rapaz cujo personagem eu obviamente não lembro o nome.
São beijos (o seu e o do filme) doces e delicados. Quase irreal…
Um beijo!
(Percebi que meu comentário ficou ultra-mega-power-carente, mas vou deixar assim. Tem um barbudo pra me dar de presente? hahahahahahaha…)
“Porque, duas ou três vezes, não era você.”
ai, como isso doi.
Saudade doída é a de quem tá perto, mesmo… Saudade do que não se pode, mas tá ali, do seu ladinho. Ai, ai…