Cinco horas anuais que valem pelas asas de cupidinha caindo por aí no meio da festa. Aliás, bem mais.
Aaah, a Pororoca.
Cinco horas anuais que valem pelas asas de cupidinha caindo por aí no meio da festa. Aliás, bem mais.
Aaah, a Pororoca.
Tô de saco cheio de gente que não sabe conviver com a própria solidão.
Pronto, agora me sinto mais leve.
I feel good…
Tatã…
I knew that I would…
Tãtã…
Tanãnãnãnã!
So good! Tãtã!
So good! Tãtã!
So good! Tãtã!
So good! Tãtã!
SO GOOD! SO GOOD!
HEEEEEEEEEEY!
No fim, resta uma sensação e uma palavra, uma só palavra, que martela sem cessar.
Selecionar, selecionar, selecionar. Selecionada. Entre tantas e mais uma, mais uma.
Que olhinhos cheios de luz são esses? Eles não combinam com seu terno azul, que não combina com sua camisa amarela. Você cai bem é num final de tarde com gosto de sexta-feira, fresco e descalço como você pediu pra ser.
Que olhinhos iluminados.
Amor, então,
também acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.
Paulo Leminski, da coleção que a Déa me mandou.
“Quem sou eu? Porque escolhi o jornalismo?”. É o que a primeira fase do processo seletivo pede de mim. Só isso. Quatro mil toques, mais ou menos uma página e meia.
Quem sou eu. Porque escolhi o jornalismo. Não que eu não saiba. Sei bem, e muito bem. Qual eu mesma eu quero ser.
É preciso força pra sonhar e perceber que a estrada vai além do que se vê.
Voem.
Pras meninas que sabem do que falo.
Fiquei um tempão tentando criar uma frase bonita pro que vou falar agora, bem simples: o tempo deixa as coisas tão claras que a verdade chega a ser cruel.
(Aquela banda não era tão boa, a blusa não fazia você parecer mais magra, ele não gostava tanto assim de você. Um amontoado de nãos.)
Postem aqui, por favor : )