Eu, que nem gosto tanto de “preciso dizer que te amo, te ganhar ou perder sem engano”, quando ouvi esses versos com você deitado ao meu lado, descobri naquele momento que já te amava. E te amava bem antes de ouvir a melodia da música que ainda nem sua era e que agora vai ser sua pra sempre, até que um outro alguém a receba e a queira, ao contrário de você. Eu, que evito admitir um fim e toda vez que você pergunta “como vai, pequena”, te amo – ainda mais – pelo pequena e pelo resto das palavras do mundo que saem da sua boca de um jeito tão bonito que quero te carregar por aí e gritar loucamente o quanto queria não te querer mais.
Eu, que tanto me apego aos meios e preciso do amor como motivo, me engano pelo caminho.