“Filho, cadê a Marília?”
“Trabalhando, mãe”
“Ah, é. Ela tá entregando revista”
Até você, vó?
“Filho, cadê a Marília?”
“Trabalhando, mãe”
“Ah, é. Ela tá entregando revista”
Até você, vó?
Sempre aceitei como novidades as coisas puramente boas.
Novo, de presente.
Mesa de madeira clara, máquina de escrever, gérbera laranja no vasinho improvisado, sol atravessando a persiana em faixas laranjas, tudo é uma questão de manter a mente aberta, a espinha ereta e o coração tranquilo. Nada mais.
Folha de S.Paulo, DCI, Valor Econômico, O Globo, O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, Diário do Nordeste, Zero Hora, O Dia, Agora São Paulo, Extra, Jornal da Tarde, Le Monde Diplomatique.
E o coração na curva de um rio rio rio rio.
Lembrando aqui de quando o Leirão pede que a Alice cresça com mais comedimento.
— Gostaria que você não me espremesse tanto — reclamou o Leirão, que estava sentado junto dela. — Mal posso respirar.
— Não posso fazer nada — informou Alice pacientemente. — Estou crescendo.
— Não tem direito. Isso aqui não é lugar pra você crescer — protestou o Leirão.
— Não diga asneiras — disse Alice com mais ousadia. — Você sabe que está crescendo também.
— Sim, mas cresço dentro de um ritmo razoável — disse o Leirão — e não dessa maneira ridícula.
Há tempos não doía tanto. Um final de semana em, sei lá, três anos?
“Devotar-se à Lei Mística da Causa e Efeito”
Amém, viu. Tô precisando.
Nam myoho rengue kyo nam myoho rengue kyo nam myoho rengue kyo nam myoho rengue kyo nam myoho rengue kyo…
na redação, um jornalista me comparando com a minha caricatura
“Deu certo a sua entrevista?”
“Deu, sim. Eu tava morrendo de medo achando que não iria conseguir”
“Imagina. Eu sabia que você conseguiria”
Eu tive um dos dias mais felizes da minha vida.
Valeu, Liginha : )
O maestro Agenor é de Poços de Caldas, Minas Gerais. Quando rege a Orquestra Sinfônica da cidade, qualquer um nota o empenho e a vontade, mas, sobretudo, a paixão.
* * *
Tive a oportunidade de passar por, digamos, quatro cursos superiores: concluí o de Jornalismo, fui três dias no de Letras, dois no de Ciências Econômicas e estou há pouco menos de dois semestres no de Direito.
O que mais eu gostava em Jornalismo é que quem estava lá estava por amor – o dinheiro nem de longe compensa, o trabalho é duro, a profissão traz menos glamour do que se imagina por aí. Era amor puro, paixão, tesão em falar com a fonte, levar cinco nãos, escrever um texto que será cortado pela metade. Não vejo muito isso no Direito e sinto falta.
* * *
Um amigo sempre me diz que a melhor coisa é acordar numa segunda-feira e pensar “nossa, vou trabalhar no que amo, que gostoso!”.
* * *
O que leva uma pessoa a abandonar o que ama, o que faz feliz, o que preenche? Pelo menos pra mim, a paixão, poucas vezes, foi o caminho mais fácil a ser cumprido.