A dez minutos de casa

Ele não era meu amigo. Eu não fui um dos 60 alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo que viajou 240 quilômetros até Itobi, como meu irmão, para acompanhar velório e enterro. Mas, passando agora pelo quilômetro 14 da Castelo Branco, foi difícil não sentir dor.

Sem sinais de bebida.

Triste demais.

O estranho sumiço do z

“Pai, onde é o bloco c?”

“O bloco c é onde eu moro.”

“E o bloco z?”

“Não tem… só tem a, b, c, d e e.”

“Mas porque não tem bloco z?”

“Porque não… são só esses cinco…”

“O alfabeto vai até o z, onde colocaram o z? Onde, hein, pai?”

A carinha de preocupação do menino tinha biquinho e tudo.

Ganhei o dia.

De olho!

Cansei do Onomatopéia, é fato, mas fazer o que se a blogueira mais fofa da rede vem com todo um jeitinho, mais fofo ainda, e me indica pro selo “Esse blog vale a pena ser olhado”?

Selo Esse blog...Vale a pena ser olhado

O jeito é indicar mais cinco blogs:

Amelie Bonfant
Me exorcisa
Rango na Madrugada
O Babuíno Voluntarioso
Madame Tantã

Quem for passar a corrente pra frente, precisa seguir cada passo do regulamento. Os cinco escolhidos precisam indicar outros cinco nesse link aqui e dar um ctrl + c no código do selo e um ctrl +v no post. Parece complicado, mas é mais difícil explicar do que fazer.

Valeu, srta. Paty Maionese!

Como agradar um nerd

Para um viciado em literatura, no universo dos presentinhos há poucas coisas mais emocionantes de se ganhar do que um livro. Mas, mais legal ainda do que ser presenteada com um livro, é ser presenteada com um livro em uma data que, a priori, você não lucraria nem uma balinha.

O objeto de desejo em questão chama-se Acordados – fragmentos. Uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi o esquema de distribuição dos exemplares: os 2000 livros da tiragem inicial foram doados por meio de um sistema que o pessoal envolvido no projeto chamou de contrabando. A idéia é fazer com que a literatura chegue às pessoas que, teoricamente, não teriam acesso à ela.

 

orelha
 

Gostei desse trecho aqui talvez por causa daquele blablablá de eterna despedida que eu amo:

A terra era entulho, as histórias eram entulho e a língua tinha tantas pedras que não se falava mais para não se quebrarem os dentes. Fomos embora e estamos sempre indo embora. Emendamos os dias e as noites em mais noites e nunca mais voltamos.

Ana Rüsche, a autora, mantém o blog Peixe de Aquário. O livro também tem um, o Acordados – Fragmentos.

Falando em agradinhos, faltam exatos três meses para o meu aniversário.